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26 de fevereiro de 2024

Policiais são investigados por vender fuzis em aplicativo de mensagens

 

Três policiais militares e um penal, além de um comparsa que não é policial, são investigados pela venda de fuzis em um aplicativo de mensagens. Eles foram alvos da "Operação Mosquete", deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) e Ministério Publico (MP-BA), que cumpriu nove mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (26), em Salvador.


Segundo a SSP-BA, durante o cumprimento dos mandados, um policial militar foi preso em flagrante com munições de uso restrito, mira para fuzil e cocaína. Além desses materiais, armas de fogo, celulares, munições e drogas foram apreendidas em outros pontos.


As ordens judiciais foram cumpridas por equipes da Força Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP, da Corregedoria da PM e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP nos bairros de Cajazeiras, Fazenda Coutos, Caminho de Areia, Garcia, Cidade Nova e Tancredo Neves.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Auditoria Militar da Comarca de Salvador. Todo o material apreendido será encaminhado para perícia.

As investigações indicam que:

👉 no final do mês de janeiro deste ano, os policiais apreenderam quatro fuzis que estavam de posse de integrantes de uma organização criminosa com atuação no bairro de Cajazeiras.

👉 Eles não apresentaram os armamentos em uma unidade da Polícia Civil e anunciaram a venda em um grupo de WhatsApp formado por PMs.

👉 Imagens dos armamentos, ofertados pelo valor de R$ 70 mil cada, foram divulgadas no grupo de mensagens.

👉 Algumas fotos foram tiradas ainda no interior da viatura.

👉 Algumas das armas teriam sido entregues ao policial penal e ao quinto integrante do grupo.


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