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28 de agosto de 2023

Bebês "viciados" em telas podem ter atrasos no desenvolvimento

 

Durante os primeiros anos de vida, as crianças que têm o tempo de tela limitado se desenvolvem melhor. No lado oposto, um bebê que passa quatro horas ou mais na frente de um celular, tablet ou televisão deve apresentar atrasos no desenvolvimento, segundo pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão.




Publicado na revista científica Journal of the American Medical Association (JAMA) of Pediatrics, o estudo analisou a taxa de desenvolvimento de 7 mil crianças japonesas do nascimento até os quatro anos, através de questionários online respondidos pelos pais.





Após as análises, os cientistas concluíram que "o maior tempo de tela para crianças de 1 ano foi associado a atrasos no desenvolvimento na comunicação e na capacidade de resolução de problemas aos 2 e 4 anos". Após este período, os atrasos parecem se dissipar.




Qual é o tempo recomendado de telas para crianças?



Antes de seguir para os detalhes do estudo, é válido fazer algumas observações. Quando se fala no tempo de tela de quatro horas em um dia, não significa que a criança “gastou” esse tempo todo em um único período que esteve com um celular. Na verdade, as quatro horas representam o total de tempo gasto com celulares, tablets, TVs e outros tipos de aparelhos com telas.




No oposto desse uso considerado excessivo de telas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Academia Americana de Pediatria recomendam que o tempo limite de tela para crianças de até 5 anos seja de apenas uma hora por dia. Dentro desse modelo, os especialistas entendem que os pequenos têm tempo para se movimentarem e dormirem adequadamente.


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