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10 de fevereiro de 2023

Qual vai ser o hit do carnaval? De pagodão a mandelão, conheça 10 músicas que chegam fortes

 

"Zona de perigo" chegou ao 1º lugar nacional a menos de dez dias da festa. Foi uma surpresa para o próprio cantor. Um acerto foi a dança criada por Edilene Alves, coreógrafa de Léo Santana. O estilo musical também sai do clichê. É um pagodão que une a arrochadeira baiana, a bachata latina e o R&B americano - sem contar o sax marcante.


Tem quem diga que o hit da rua em Salvador é outro. "Deixa eu botar meu boneco" é uma swingueira com tecladinho envolvente, um vocal agressivo e até gritos que parecem do Chorão no Charlie Brown Jr. O criador é Deivison Nascimento Santos, conhecido como Oh Polêmico - ou Oh Polly. Ele começou cantando funk e diz que hoje faz pagofunk ou pagotrap. Tem malemolência qualquer que seja o rótulo.


"Proibidona" saiu em 18 de janeiro, três dias após ser tocada no ensaio de pré-carnaval de Anitta em SP. As três assinam a composição junto com os produtores Pablo Bispo, Ruxell e Tap Sounds. De início, seria uma colaboração de Gloria com Anitta, gravada com sample de Valesca Popozuda. Mas ela acabou fazendo junto seu ótimo vocal, que reforça esse funk de arena coletivo.


"Bombonzinho" aprimora a receita do pisanejo de "Batom de cereja". Na música curta, mas certeira, Israel e Rodolffo ainda contam com a artista mais requisitada para parcerias dessa temporada: Ana Castela, que consegue traduzir o sertanejo para a Geração Z. 


A música do cantor e compositor cearense Kadu Martins já estava tocando bem na virada do ano. Tanto que o Xand Avião, um radar de sucessos no Nordeste, embarcou no "feat". Se o piseiro era uma variação sintética do forró, ele já tem um filhote: o chamado "forrózinho", que reforça a influência do funk, tanto nos vocais quanto nas montagens eletrônicas. "Novinha do Onlyfans" tem essa levada.


"Ai Papai", da Anitta com a MC Danny, saiu em novembro, no EP "À procura da Anitta Perfeita", e não estourou de cara. Mas foi subindo aos poucos e começa a chegar nas cabeças logo na véspera do carnaval. Ela tem esse acento de bregadeira da MC Danny, uma paradinha irresistível, e o funk pop da Anitta. 


O funk paulista reúne os MCs Menor MT, Yuri Redcopa e Pelé. Mas o craque dessa música é o DJ Jeeh FDC, conhecido como "o alfa do mandela". O nome indica o som hipnótico, quase transcendental, com o teclado e a linha de baixo frenéticos de Jeeh, um dos produtores mais criativos do funk atual.


As figuras mais conhecidas da faixa são Zé Felipe e Ana Castela. Mas "Roça em mim" tem a assinatura e a cara de Luan Pereira. Aos 19 anos, ele derruba a maior cerca do pop brasileiro hoje - entre o romantismo derramado do sertanejo e a ousadia festiva do funk - com um batidão sensual e roceiro.


"Balinha de coração" tem as colagens eletrônicas do mandelão, uma levada de pagodão eletrônico agressivo e uma letra sexual debochada que lembra a MC Pipokinha. Tem tudo para brilhar no TikTok e no carnaval. O novo álbum da Pabllo ainda tem outra boa representante para o carnaval: "Penetra" swuingueira com o baiano Kannalha. 


Antes de montar seu show escandaloso, Pipokinha morou no estúdio da NVI produtora. Lá, teve tempo e convivência de sobra com DJs como Pablo RB, Noguera e Felypinho 013 para desenvolver um jeito de escrever e cantar forte e ultrajante, que combina com as bases estouradas do funk mandelão. Os gritos de "bota na Pipokinha" certamente serão repetidos em blocos e festas pelo Brasil. 


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