O Brasil tem mais de 200 pré-candidatos aos governos dos 26 estados e do Distrito Federal para a eleição de outubro. Nesta quarta-feira (20), o Tribunal Superior Eleitoral inicia o registro oficial das candidaturas.
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O número oficial depende da oficialização das candidaturas, que vão até o dia 15 de agosto. Em 2 de outubro será realizado o 1º turno da disputa, com possibilidade de 2º turno no dia 30 de mesmo mês para os cargos de governadores e presidente da República -- caso os mais votados não superem 50% dos votos válidos.
Os estados com mais disputa são Pernambuco e Rio Grande do Sul, com 11políticos entre os pré-candidatos. Depois aparecem Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo com dez postulantes cada.
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Há políticos conhecidos nacionalmente que pleiteiam o comando do poder Executivo estadual: o ex-presidente Fernando Collor concorrerá em Alagoas, já os ex-ministros do governo Bolsonaro Tarcísio de Freitas e João Roma disputam em São Paulo e Bahia, respectivamente.
Ainda há ex-governadores que buscam nesta eleição retomar o posto que já ocuparam no passado.
A Polícia Federal anunciou, nesta sexta-feira (15), que instaurou um inquérito para apurar o ataque a um assentamento na zona rural da cidade de Una, no sul da Bahia, que deixou dois jovens mortos e outras três pessoas feridas. A ação aconteceu na
madrugada do dia 8 de julho.
A PF informou que as investigações, que estão sendo mantidas sob sigilo, visam apurar a autoria dos crimes. Documentos e laudos periciais elaborados pela Polícia Civil no dia do crime serão encaminhados ao órgão para auxiliar aos agentes federais.
A primeira vítima morta no ataque foi um jovem de 21 anos. Elton Barros de Souza foi baleado e depois teve o corpo carbonizado. Ele chegou a ser levado para o Hospital Regional Costa do Cacau, mas não resistiu.
Na madrugada desta sexta, a segunda vítima morreu. José Fábio Nunes da Paixão tinha 19 anos, e ficou internado no Hospital Geral do Estado (HGE) por cinco dias, depois de ter sido transferido do Hospital do Cacau.
José Fábio foi atingido por três tiros, um na mão e dois nas costas, e também teve o corpo muito queimado. Ele teve as duas pernas e o braço esquerdo amputados e não resistiu aos ferimentos.
De acordo com os moradores do assentamento, o ataque teria sido praticado a mando de uma ex-moradora do local, que foi expulsa por "conduta indecorosa". Não há detalhes, no entanto, quando isso ocorreu e nem qual comportamento dela teria motivado a rejeição da comunidade.
Os assentados relataram ainda que um ônibus chegou ao local com 70 pessoas, moradores de cidades vizinhas, para auxiliar na invasão. Cerca de 100 famílias moram no local, que fica em um distrito a cerca de 20 quilômetros da área urbana.