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11 de junho de 2021

Butantan retoma entregas e libera 800 mil doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde após quase um mês

 

O Instituto Butantan liberou mais 800 mil doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde nesta sexta-feira (11). As entregas começaram a ser feitas nesta manhã.

Com o novo lote, o Instituto totaliza 48 milhões de doses enviadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI) desde o início do ano.

Segundo o governador João Doria (PSDB), uma nova remessa deve ser liberada na próxima segunda-feira (14).

"Vamos seguindo na produção de doses ao longo dos próximos dias, e estaremos fazendo uma entrega adicional de 5 milhões de doses, começando com essas 800 mil que estão sendo embarcadas agora para o Ministério da Saúde", afirmou Doria.

Durante coletiva de imprensa na sede do Instituto, o governador manteve a previsão de concluir a entrega das 100 milhões de doses até o final de setembro.

"O Instituto Butantan, aqui representado pelo Dimas Covas, seu presidente, confirma que até o final do mês de setembro nós concluiremos o nosso projeto, o contrato de entregar 100 milhões de doses da vacina do Butantan para o Ministério da Saúde", disse.

Retomada da produção
É a primeira remessa a ser enviada ao governo federal após retomada da produção da vacina, que chegou a ser paralisada em maio por conta da falta de matéria-prima. A última foi feita há quase um mês, no dia 14 de maio.

No final do mês passado, o Butantan voltou a receber o insumo e conseguiu retomar o envase do imunizante.

Na semana passada, em coletiva de imprensa, Doria disse que o instituto vai receber 6 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), suficiente para produção de 10 milhões de doses da vacina do Butantan, no dia 28 de junho.

A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passa pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade para que a vacina seja entregue ao PNI.

Histórico
No último dia 14 de maio, o Butantan havia suspendido completamente a produção da CoronaVac por falta de matéria-prima. Cidades ao menos 18 estados chegaram a interromper a vacinação com a segunda dose por falta do imunizante.

Segundo o instituto, a partir do momento que o IFA chega ao Butantan, aguarda-se, em média, 24 horas para que seja possível iniciar o envase. Nesse período, são avaliados diversos fatores, como a variação de temperatura sofrida com a viagem.


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