Em decorrência da crise sanitária causada pela covid-19, os estudantes de todo o Brasil estão passando por um ano letivo atípico. Com as aulas suspensas desde março deste ano, muitos alunos ainda seguem acompanhando aulas em ambiente virtual. Tal contexto tem muito impacto no aprendizado, afetando principalmente os alunos do último ano do ensino médio que também prestarão vestibular.
Apesar de todo o esforço para manter o ensino mesmo de forma remota, não tem sido suficiente para sanar as demandas dos vestibulandos. Além disso, por conta do cenário de incertezas, muitos vestibulares passaram por adaptações, de modo que o aluno deve ficar atento às mudanças.
O que mudou
Diversas universidades optaram por mudar o formato das seletivas com fins de evitar o risco de contágio. Assim, algumas passaram a admitir o uso da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), outras optaram por reduzir a extensão das provas ou mudar a organização dos dias de aplicação de prova. A maioria das universidades adiou a data das provas, bem como o Enem 2020, que acontecerá apenas em janeiro de 2021.
Adoção de novas medidas
O vestibular da Unesp, por exemplo, contará com dois dias para a realização da segunda prova. Já a segunda, que tradicionalmente é composta por uma prova discursiva, será substituída por uma prova de 60 questões objetivas. A Unicamp também anunciou que o seu vestibular será realizado em dois dias e o número de questões da prova da 1ª fase, que tradicionalmente conta com 90 questões, será reduzido para 72. A Comvest, responsável pelo vestibular da Unicamp, informou ainda a ampliação dos locais de prova e redução no tempo de duração, que passou de cinco para quatro horas.