Jornalista que desde 1996 vai e volta para o rodízio de plantonistas do “Jornal Nacional”, onde está ininterruptamente desde 2013, Sandra Annenberg é mais uma a deixar aquela bancada em feriados e sábados, em substituição a Renata Vasconcellos.
A saída de Sandra do grupo de folguistas do “JN” é a sexta mudança promovida pela Globo no grupo desde o início do ano, quando Alexandre Garcia deixou a emissora.
Chico Pinheiro foi retirado do time, após mais de 20 anos, dando vez a Dony de Nuccio e Flávio Fachel. Em fevereiro, foi a vez de lançar Maju Coutinho para o rodízio.
Saíram três veteranos e entraram três novatos no noticiário.
A saída de Garcia foi associada ao apoio do jornalista ao presidente Jair Bolsonaro, em um alinhamento do jornalista a ideias de direita.
Em seguida, a saída de Pinheiro foi vista como um contrapeso ao episódio de Garcia, já que o apresentador do “Bom Dia Brasil”, embora não tenha se manifestado publicamente como Garcia nem tenha nominado qualquer preferência política, apresenta ideias na mão contrária do colega e chegou a ser apontado como dono da voz de um áudio de Whatsapp que vazou, contestando a prisão do ex-presidente Lula.
Agora, a saída de Sandra, cujos pensamentos políticos mal são conhecidos publicamente, endossa outra tese: a de que a direção da Globo pretende apenas renovar o time de apresentadores do noticiário.
Atualmente, o time de plantão é encabeçado por Rodrigo Bocardi, reserva número 1 para as folgas do titular William Bonner, seguido por Cesar Tralli, Flávio Fachel, Dony de Nuccio e Heraldo Pereira, que raramente é escalado, mas ainda está no time. Do lado feminino, Monalisa Perrone passa a ser a substituta número 1 para a titular Renata oncellos, seguida por Maju Coutinho e Giuliana Morrone. Ana Luíza Guimarães também entra em cena esporadicamente.