Num Vasco com mais momentos difíceis que positivos nos últimos anos, Martín Silva vai cravando seu nome como um dos goleiros mais marcantes da história do clube. Herói da classificação cruzmaltina para a fase de grupos nesta quarta-feira ao defender três cobranças na disputa de pênaltis contra o Jorge Wilstermann, o uruguaio escreveu um novo capítulo na relação que já o alça ao status de ídolo, desta vez como principal líder do reformulado e jovem ele vascaíno.
A idolatria não é para menos, e vai muito além das boas atuações dentro das quatro linhas. Ela parte desde o início de sua trajetória no clube, quando aceitou defender o time para disputar a Série B mesmo tendo se destacado como vice-campeão da Copa Libertadores de 2014. Enfrentou também problemas de saúde de sua então recém-nascida filha Pilar, salários atrasados, recusou propostas de Boca Juniors (ARG) e São Paulo, foi bicampeão carioca e rebaixado no Brasileiro 2015, neste início de 2018 a equipe vascaína seque firme e agora na fase de grupo da libertadores.