Nem Jair Ventura foi desrespeitoso, nem Reinaldo Rueda se sentiu desrespeitado. Os técnicos de Botafogo e Flamengo ignoraram nesta quarta-feira (16), antes da primeira semifinal da Copa do Brasil, a gritaria de parte da imprensa e dos torcedores mais exaltados por supostas acusação de xenofobismo.
Os dois fizeram questão de se cumprimentar na área técnica, diante das inúmeras câmeras de TV, fotográficas e mais de quase 30 mil presentes no Nilton Santos. Como se precisassem, os dois explicaram rapidamente o mal-entendido ao qual foram submetidos por suposta “aversão ao estrangeiro”.
“Falei com ele nos dois jogos que jogamos contra (na Copa Libertadores). Não mudou em nada”, despistou Jair, já na entrevista coletiva.
Jair expressou dias antes do jogo, na véspera da apresentação de Rueda, sua opinião sobre a preferência por técnicos estrangeiros. Como representante da nova geração de técnicos brasileiros que é, o comandante do Botafogo questionou em entrevista à Fox Sports o investimento feito na preparação para ser técnico se será preterido no final.
Aversão ao estrangeiro está muito mais relacionada ao lamentável episódio de intolerância, ou terrorismo mesmo, nos Estados Unidos por exemplo. Igualmente para se preocupar, é o episódio de racismo de um torcedor do Botafogo à família de Vinícius Júnior, do Flamengo. Ao término da partida o empate pelo placar de 0X0 prevalecia entre as duas equipes BOTA FOGO e FLAMENGO que decidiram a classificação para a grande final da Copa do Brasil na próxima Quarta-Feira.
(R7)