O técnico Jorginho vai ter um bom problema para resolver na montagem do time que encara o Santos, neste domingo (23), às 11h, no Pacaembu, em São Paulo. Se por um lado ele não vai poder contar com o volante Matheus Sales, suspenso, o treinador terá de volta Renê Júnior e Edson.
E é justamente esse setor do time que tem sido destaque do tricolor e tem causado uma dor de cabeça boa ao treinador. Contra a Ponte Preta e Avaí, Renê Júnior marcou gols e assumiu o posto de artilheiro do clube do Brasileirão. Já diante do Galo, Juninho foi o herói ao fazer os dois gols do triunfo. Ao mesmo passo, a qualidade de marcação de Edson é unânime entre a comissão técnica e torcedores.
“O Bahia está bem servido na posição de volantes, quem entrar vai dar conta do recado, essa dor de cabeça é boa para o Jorginho, e quem ganha com isso é o Bahia, é o grupo”, afirmou Renê Júnior.
Entrosamento
Os escolhidos de Jorginho só serão divulgados minutos antes da bola rolar, mas a tendência é que Juninho seja mantido ao lado de Renê Júnior, já que Edson está voltando de lesão e precisa readquirir ritmo de jogo.
Caso essa seja a escolha do treinador, a dupla estará bem entrosada em campo. Renê e Juninho atuaram juntos em três partidas desde que Jorginho assumiu o time - ficam atrás apenas da meiuca formada por Renê e Matheus Sales, escalada em quatro jogos.
“Eu sempre estive à disposição do Bahia, trabalho todos os dias, me dedico ao máximo, mas a escolha é do Jorginho. É continuar trabalhando, Deus tem tomado conta da minha vida, e acredito que a titularidade vai vir na hora certa, no momento que o professor Jorginho achar que eu estou merecendo”, falou Juninho.
Com os dois em campo, o Bahia ganha tanto em qualidade ofensiva, como defensiva. Com 36 desarmes, Renê Júnior é o vice-líder na estatística tricolor - perde somente para Zé Rafael, que tem 37 -, enquanto Juninho aparece na quinta colocação, com 17. Ele garante, inclusive, que se pintar a chance de chutar de fora da área, vai continuar arriscando.
“Hoje, na hora da marcação, quase todos os times se posicionam em duas linhas de quatro, e quase todo mundo fica atrás da linha da bola. Então, tem espaço para um chute de longa distância. Não só eu, mas o Renê Júnior, o Edson, quem o professor escolher para entrar em campo, tem que estar concentrado para fazer um grande jogo e levar para casa todos os pontos que estamos almejando”, concluiu Juninho, motivado.